Eu amaria o espinho mais que a rosa,
se num dia vergado ao peso das aulas de botânica, não me tivesse a patética mestra no tailleur cinzento feito uma revelação destruidora de fascínios:Não são espinhos, sentenciou, são acúleos. Desgarram, assim, facilmente da casca! Essa mania das ciências, quase um pernosticismo, Um dia eu arranquei, aos toques de alicate, e restaram as rosas, sem os guardiões, Os acúleos iam-se, desnuda a rosa, |
Poesia linda. Assim perdemos à magia quando o homem pisou na lua. (do que eu duvido).
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Quando diz que este é um dos melhores que terá no próximo livro, devo concordar plenamente, meu caro amigo Pires de Lima. Poesia banhada de refinado lirismo e erudição (quase um acalanto), digno de reverências, como poucas que já li. Parabéns meu caro amigo… um forte abraço!
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